4 anos ago · Gilberto Mattielo
Criação de Riqueza 💎
Você já se perguntou se é possível atrair riqueza? 💰
Saiba que este é um dos desejos mais comuns entre as pessoas. Não é à toa que livros 📚 como “O Segredo” ou “Quem pensa, enriquece” fazem tanto sucesso. Do mesmo modo, muitos são atraídos por promessas de mudança de “mindset” por Coaches formados em um final de semana.
Falando nisso, “mindset” nada mais é que “modelo mental” 🧠, a forma como a pessoa pensa. Apresentar o termo em inglês e fazer acreditar que a criação de riqueza se dá simplesmente por passar a ter pensamentos positivos e recitar mantras em voz alta 🗣️ é mais produto de marketing para vender cursos ou serviços que qualquer outra coisa.
Mas aí você me pergunta: Não é possível então atrair riqueza com mudança de pensamentos? E eu te diria: sim e não.
“Conhece-te a ti mesmo” é uma das máximas da humanidade e um dos principais objetivos da psicoterapia. Quanto mais nos conhecemos, mais saberemos como agir e nos comportar de forma consciente. E agir é a palavra chave para a tão perseguida criação de riqueza, pois nesse caso, e em muitos outros, pensamento sem ação é algo em vão.
Antes de abordar formas práticas de ação para a criação de riqueza, cabe destacar que a educação financeira em nosso país ainda não faz parte do currículo das escolas, e isso acaba de certa forma refletindo no índice recorde de inadimplência divulgado no mês de setembro de 2020. Obviamente a pandemia contribuiu muito para que a situação se agravasse, contudo, se as pessoas possuíssem noções de finanças e formação de riqueza desde cedo, certamente o quadro seria mais favorável e as pessoas poderiam estar melhor preparadas para superar momentos como esse que estamos vivendo.
Ao falar sobre educação financeira, não posso deixar de mencionar um pequeno livro 📖 de fácil leitura, que já vendeu mais de 2 milhões de cópias, chamado “O Homem Mais Rico da Babilônia” de George S. Clason (https://amzn.to/3wetVZl). Por meio de parábolas, o autor apresentou em 1926, lições relacionadas à formação de riqueza que permanecem bastante atuais.
Destas lições, aquela que precede a criação de riqueza enfatiza a importância da busca pelo conhecimento, pela sabedoria. Para ilustrar, contarei, com a devida autorização dos envolvidos, um caso que ocorreu recentemente em um processo de coaching que realizei.
Tratava-se de um casal em dificuldades financeiras que me procurou para auxiliá-los a sair de tal situação, pois suas dívidas estavam tirando o sono e não sabiam mais o que fazer. Após a sessão inicial, foi decidido em conjunto que as sessões seriam realizadas individualmente com o esposo.
Desde o princípio, busquei deixar bem claro que provavelmente após as 10 sessões do processo, as dívidas não estariam quitadas, e provavelmente estariam no mesmo montante ou até mesmo maiores (devido aos juros) que no momento da contratação de meus serviços.
Aí você me pergunta: “como alguém com dívidas contrata um serviço relativamente caro, e que ao seu final não terá o resultado financeiro esperado?”
Nesse ponto, alguns fatores fizeram-se presentes: a confiança no serviço prestado pelo profissional que estavam contratando, o desejo genuíno de uma mudança, o comprometimento com o trabalho prestes a começar e a esperança de uma solução.
Durante todo o processo, realizado, neste caso, por um profissional da Psicologia, as ferramentas utilizadas visaram o reconhecimento e percepção pelo cliente/paciente dos seus valores (não os monetários, mas os relativos às virtudes), suas competências, sua postura em relação às outras pessoas, seu posicionamento frente a determinados assuntos… enfim, o autoconhecimento foi constantemente abordado e estimulado.
Interessado em saber o desfecho da história? Em menos de um ano, conseguiu um novo emprego a duas quadras de sua casa, ganhando quase 3,5 vezes mais que na empresa a qual estava trabalhando, com uma visibilidade maior de seu trabalho que culminou, inclusive, em nova proposta para ser gerente em outra empresa. E tudo isso só ocorreu, pois buscou conhecimento, ou melhor, autoconhecimento, que o levou a executar ações conscientes e efetivas.
E as dívidas?
A partir do momento que conseguimos suprir nossas necessidades de sobrevivência e segurança, como nos diria o Psicólogo Abraham Maslow e tantos outros estudiosos sobre a motivação humana, podemos com mais clareza agir efetivamente para criar riqueza e eliminar dívidas.
No caso citado anteriormente, com um melhor salário para fornecer o sustento da família e dar melhores condições de vida a ela, quitar a dívida passa a ser uma questão de tempo, desde que, obviamente, algumas atitudes sejam tomadas. E é aqui que retomo as lições do livro “O Homem mais Rico da Babilônia”, mais especificamente onde são abordadas as “Cinco Leis de Ouro”, e trago aquelas que considero primordiais para a “atração da riqueza”:
Uma das leis diz assim: “O ouro vem de bom grado e numa quantidade crescente para todo homem que separa não menos de um décimo de seus ganhos, a fim de criar um fundo para o seu futuro e o de sua própria família”. É o princípio de pagar primeiro a si mesmo e poupar uma percentagem de sua renda.
Para tanto, faz-se necessário saber quanto se ganha e quanto se gasta, ou seja, um controle financeiro; e a partir daí, antes de qualquer gasto e/ou pagamento, separar 10% (ou uma percentagem maior, se possível) para que possa ser posta em prática outra lei apresentada no livro que diz: “O ouro trabalha diligente e satisfatoriamente para o homem prudente que, possuindo-o, encontra para ele um emprego lucrativo, multiplicando-o como os flocos de algodão no campo”. É a multiplicação do dinheiro 💵, por meio de investimento em atividades lucrativas (onde o empreendedorismo muitas vezes se destaca) ou rendimentos (aplicações financeiras).
As demais leis basicamente destacam a importância do investimento no conhecimento para saber bem agir em relação ao dinheiro, não ser enganado por conselhos de trapaceiros e fraudadores que prometem ganhos impossíveis, e empregar o dinheiro em negócios ou propósitos aos quais a pessoa possua familiaridade.
Portanto, o autoconhecimento aliado a ações simples, mas efetivas, acabam tornando-se um ótimo início do caminho para a construção de riqueza.
E você? O quanto tem investido em autoconhecimento e educação financeira? Vamos começar?
Deixe seu comentário, curta, compartilhe! 😉
Um abraço
Texto: Psicólogo Gilberto Mattielo
Photo by Micheile Henderson on Unsplash
Indicação de Livro: O Homem Mais Rico da Babilônia – George S. Clason (https://amzn.to/3wetVZl)
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Tags: ação, autoconhecimento, conhecimento, educação_financeira, poupar, riqueza Categories: Atendimento Online, Coaching, Psicologia
